quinta-feira, 18 de junho de 2009

Que noite...


Após um bom dia de trabalho, proveitoso, onde tive a oportunidade de adiantar algumas coisas que estavam por fazer fui até o hospital. Não, (preferia que fosse eu) não estava mal, mas fui visitar o velho guerreiro, um pouco abatido, alguns "probleminhas", mas nada que o derrube. Às vezes desanima um pouco, mas logo volta à sua real condição. Sempre forte, brigador, batalhador, um leão...


Chegando lá, um sorriso, as perguntas de sempre por ordem de prioridade: E a mamãe? A baixinha? O trabalho? E o Corinthians? Todos ótimos, a mamãe na correria de sempre; a baixinha mais linda a cada dia; o trabalho sempre a mil por hora; bem, e o Corinthians? Logo mais o jogão contra o Inter, mas vai ser pedreira, como quase sempre. Relembramos o título de 77, tinha quatro anos de idade e estava sentado em seu colo.


Após mais algum tempinho de prosa, me despeço do velho guerreiro e desço rumo ao Fielzão, também conhecido como Estádio Paulo Machado de Carvalho, Pacaembu. Como não poderia deixar de ser, movimentação constante e muita festa. Quando me dirijo à fila de entrada, uma comemoração que não entendo, pois ainda nem havia começado o jogo. É que o Palmeiras jogava pela Libertadores, e com o resultado de 0 X 0 estava eliminado do torneio continetal. A festa começava ali, e pelo menos durante as próximas horas iria continuar.


Já dentro do estádio os onze iluminados que vestem o manto preto e branco surgem no gramado, acompanhados de muita festa e fogos, um delírio. Um torcedor em especial acompanhava tudo pelo coração deitado em seu leito, já que a sala onde se encontrava era anti ruído. Mas como não ouvir a festa da Fiel? Impossível... Hora ou outra olhava ao meu lado para ver se ele não estava ali, como tantas outras vezes.


Descida pela esquerda do campo, Marcelo Oliveira, que após uma infeccção hospitalar quase perdeu a perna, passa como quer pelo marcador e cruza na marca do pênalti para Jorge Henrique bater e fazer 1 X 0 Corinthians. Após alguns sustos, o juiz apita o fim do primeiro tempo. Olho para o prédio e tenho a certeza de que ele está lá, fios nos braços, aparelho de batimentos cardíacos explodindo, remédios nas veias, mas a fidelidade de sempre.


Na volta para o segundo tempo o jogo continua brigado, a Fiel continua sua festa, e o time vai pra cima. Todos sabemos que o jogo de volta será muito difícil, e precisamos de mais gols. Mas o adversário é um time maroto, traiçoeiro, e que sempre dá trabalho ao Corinthians. De repente, Ronaldo escapa pela direita do ataque tendo "apenas"o zagueiro Índio entre ele e o gol. Corte seco no zagueiro, e bola indefensável no canto do goleiro Lauro. Não tem jeito, o "gordo" nasceu para decidir, e mais uma vez (pelo menos por enquanto) aliviou a ansiedade corintiana.


Fim de jogo, mais uma batalha vencida. Mas a guerra está longe de terminar, não só a do futebol, mas a correria do dia-a-dia por uma vida melhor, dar todas as condições à minha BEATRIZ, ter uma vida tranquila, e saber que aquilo tudo valeu a pena. Subi a rampa rumo à volta pra casa, olhei para o prédio e lá estava ele acompanhando toda a movimentação. Assim que me viu abriu mais uma vez um sorriso, e acenando para ele disse que poderia descansar tranquilo que assim como nas outras vezes, tudo acabará bem. Ele sumiu da janela com um olhar aliviado, e foi descansar. Até amanhã PAI, pois amanhã tem mais...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Poema...

"Não importa o que é o mundo...
O importante são seus sonhos...


Não importa suas mágoas...
O que importa são suas alegrias...
Não adianta você sonhar, se você não lutar...

Afinal, o que importa?

Você importa. Acredite em você"

Bia, você é o meu sonho, minha alegria e vou acreditar em você sempre...

Papai te ama...

Bjão

terça-feira, 2 de junho de 2009

Precisa dizer algo?


Conhece aquele ditado popular de que "imagens valem mais do que mil palavras"?

Pois aí está a prova...

Falar o que?

Por essas e por outras é que sou 100% Beatriz...