Sei que o dia da árvore foi ontem, e não tive como expor minhas ideias nessa página virtual, mas esse dia me traz ótimas lembranças, e quero dividi-las com todos, que muito provavelmente, principalmente aqueles que são da minha geração, passaram pelas mesmas situações.
Sempre em ocasiões como esta, dia da árvore, dia do índio, dia das mães e dos pais, as professoras passam aos alunos algumas atividades relacionadas a tais datas para os alunos pintarem, colarem, enfeitarem com papel crepon, lantejoulas, e até alguns grãos como arroz e feijão. No meu tempo, a folha com o desenho do contorno da árvore, pois o conteúdo ficava a cargo dos aprendizes, vinha com aquele cheiro de álcool do mimeógrafo, uma espécie de máquina de xerox dos anos 80 que utilizava também o papel estêncil para produzir as cópias.
Quando pensei em escrever sobre o dia da árvore, parece que o cheiro das folhas feitas pelo mimeógrafo passou pelo meu nariz, tal a força das lembranças desses dias comemorativos. Não apenas isto, mas o barulho da maquininha, as notas nos desenhos, e após o término da "obra", levar para casa e mostrar com orgulho o desenho para os pais.
Como diz a música, "que tempo bom, que não volta nunca mais" não apenas pelos desenhos escolares, mas porque os anos passam, e as árvores se vão, deixando o ar mais quente, poluído e sem a beleza desses seres quietos, puros, que precisam apenas de atenção, carinho e um pouco de água, já que chuva, atualmente, é um artigo de luxo.
Como não apreciar nas paisagens - nem sempre - cinzentas das cidades um ipê branco ou amarelo, pinheiros, cerejeira, chourão, jacarandá, cajueiro, como aquele localizado na praia de Pirangi do Norte em Natal, que produz cerca de 70 a 80 mil frutos na safra e cobre uma área de aproximadamente 8500 metros quadrados. Coisa LINDA!!!
O pessoal diz por aí que todo mundo precisa ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore. Dessas "regras" a única que eu ainda estou devendo é o livro - estou em fase de treinamento - pois filha eu já tenho, a minha paixão BEATRIZ, e árvore eu já plantei algumas, a primeira inclusive ao lado do meu velho pai que também gostava muito da arte.
Aproveitando a ocasião, plantemos mais árvores, onde for, sempre respeitando as características da árvore, no jardim, nas praças, nos gramados e cuidar daquelas que já existem, aguando, adubando e dando a elas o que elas precisam, pois através delas é que teremos um mundo melhor e mais limpo!!!!
2 comentários:
Nossa, Fred, me lembrei da minha escola, em Ribeirão Pires, rodeada por árvores e com um quintal para cada sala. As árvores que pintávamos cheiravam a álcool e era a primeira coisa que eu fazia quando as recebia: cheirava. É, já naquele tempo eu já mostrava do que gostava...ahahahahahahahah!!!!!!!!!!
Você pode dizer que um dia cheirou álcool na vida!!!
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